quinta-feira, 25 de março de 2010

Ata da Reunião de 23/03/2010

Esta não é exatamente uma Ata da Reunião de 23/03/2010, mas um relato do acontecido.

Por Adriana Amorim

A reunião desta terça iniciou com alguns relatos de pessoas que estiveram na II CNC em Brasília, além de terem sido levantados questionamentos em relação ao não compromisso do Governo do Estado em bancar as passagens de todos os delegados eleitos. Elena falou do Relatório Final que a Comissão dos Delegados preparou para entregar ao Comitê Executivo da Conferência Estadual de Cultura, ao Conselho de Cultura e ao Governo do Estado.

Como o FPC/RR foi essencial na realização das conferências municipais e estadual foi sugerido que o FPC também elabore um relatório abordando a luta e o engajamento deste movimento, que representa a sociedade civil, em prol da realização de todas as etapas das conferências, assim como a sua insatisfação pela falta de compromisso do Governo para ser entregue juntamente com o relatório da comissão de delegados.

Nesta reunião, propomos mudanças a esta rede de debate, a proposta é usarmos o grupo para debater assuntos relevantes à cultura. A sugestão do primeiro debate será sobre as 32 propostas aprovadas na II CNC, bem como um debate sobre quais devem ser os próximos passos do FPC/RR. Ellen se comprometeu a enviar um roteiro com o passo a passo para as pessoas que não sabem como acessar o grupo de discussão e Elena em iniciar os debates sobre os assuntos citados.

Colocamos como propostas para esta nova fase de desafios do FPC/RR a discussão sobre as formas de garantir a construção dos Planos Municipal e Estadual de Cultura; a constituição da Secretaria Estadual de Cultura; a garantia de pelo menos 1% do orçamento do Estado para a cultura; entre as ações internas a elaboração do Regimento Interno do FPC/RR; a realização de reuniões nos bairros, principalmente onde hajam concentração de grupos e associações culturais; a reestruturação das comissões de trabalho do FPC e a organização de pequenas ações como o responsável por chamar o grupo para os encontros, a presença de um ateiro para registro das reuniões (para não tirar a concentração de alguém que fique com essa função foi sugerido que as reuniões fossem gravadas, por isso quem tiver como gravar favor se manifestar e comprometer) e um responsável pelos documentos (elaboração, entrega, recebimento e arquivamento dos mesmos).

Elena falou sobre a Comissão que se reunirá a partir desta semana no CEC para propor o modelo da Secretaria Estadual de Cultura que queremos, o FPC/RR ainda não enviou documento informando quem são seus representantes (titular e suplente). Foi informado que o documento foi emitido pelo CEC por um representante do fórum, mas que este não chegou ao seu destino. Ficou decidido que os representantes serão indicados na terça-feira que vem. (Candidatos se pronunciem!)

Elena levou o livro Ata onde serão assinadas as adesões das pessoas interessadas em fazer parte do FPC/RR. A Vera ficou responsável em escrever o texto de abertura da Carta de Princípios e Elena em fazer o chamamento, via rede do fórum, para as pessoas interessadas em fazer esta adesão.


Na terça-feira que vem, dia 30/03/2010, nossas pautas serão:
1. Entrega do caderno de assinatura da Carta de Adesão do FPC/RR;
2. Entrega do Relatório do FPC/RR que será encaminhado ao Governo, ao CEC e ao Comitê Executivo da Conferência Estadual de Cultura;
3. Indicação dos representantes da Comissão de planejamento da SECULT/RR;
4. Início da elaboração do Regimento Interno do FPC/RR (quem puder levem modelos de Regimento);
Para as próximas reuniões devemos abordar a elaboração do Plano de Trabalho do FPC/RR.

Estavam presentes na reunião:
Marcelo Tito
Mestre Afonso
Vera Aparecida
Vanda Domingos (nova engajada do FPC/RR, representante de movimento indígena)
Marisa Bezerra
Ellen Carmen
Elena Fioretti
Adriana Amorim
Sem mais,
Adriana Amorim - FPC/RR

terça-feira, 2 de março de 2010

Pré-Conferência Setorial do Audiovisual

Ministro diz que este é um momento excepcional para a cultura brasileira


“Não basta melhorar a renda do brasileiro. É preciso oferecer educação de qualidade e dar acesso a cultura”. Estas foram as palavras do ministro da Cultura, Juca Ferreira, durante a cerimônia de abertura da Pré-Conferência Setorial de Audiovisual, etapa da II Conferência Nacional de Cultura (II CNC).

A Pré-Conferência Setorial de Audiovisual iniciou oficialmente nesta quarta, às 9h30, no auditório Hotel Nacional, em Brasília. Estavam presentes na cerimônia 75 delegados de vários estados brasileiros, divididos em sociedade civil organizada e poder público.

A mesa de abertura da Pré-Conferência foi composta pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira; o secretário de Audiovisual, Sílvio Da-Rin; o diretor da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel; o secretário-geral do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), Gustavo Vidigal; o coordenador geral das Pré-Conferências Setoriais de Cultura, Mauricio Dantas e o presidente do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC), cineasta Rosemberg Cariri.



Silvio Da-Rin, secretário do Audiovisual, pasta vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), disse que sua expectativa é que a Pré-Conferência produza uma agenda positiva, uma vez que foram protocoladas 160 propostas pelos estados. As propostas foram dividas por eixos temáticos, com os quais os grupos de trabalho deverão se basear e redigir duas propostas finais por cada eixo. As propostas serão encaminhadas à II CNC. Segundo o secretário, os encontros setoriais e a própria Pré-Conferência mobilizaram cerca de 50 entidades do segmento audiovisual.

“A II CNC ocorrerá entre os dias 11 e 14 de março, mas o trabalho não se esgotará. Este será apenas um passo importante para produzirmos o Plano Nacional do Audiovisual e o Plano Nacional de Cultura, que será encaminhado ao Congresso Nacional”, explicou Da-Rin.

MinC – Juca Ferreira, ministro da Cultura, iniciou seu discurso destacando a importância da produção de filmes brasileiros que contemplem conteúdos densos e que tenham como fundamento a dimensão simbólica. Esta baseia-se na idéia de que é inerente, a todo o ser humano, a capacidade de simbolizar, expressa por meio das diversas línguas, valores, crenças e práticas. Dotar a arte desta dimensão possibilita instituir uma política cultural que enfatiza, além das artes consagradas, toda a gama de expressões que caracterizam a diversidade cultural brasileira. “Vivemos um momento excepcional da cultura brasileira. Já anunciamos o Vale Cultura, que dispõe de um recurso de R$ 7 milhões e que vai beneficiar 14 milhões de brasileiros diretamente. Sendo assim, os realizadores do audiovisual deverão produzir e dialogar com o universo simbólico da sociedade para atrair este público”, alerta.

Juca criticou a forma de reivindicação baseada em interesses pessoais que muitas vezes é feita junto ao MinC, sem a preocupação de pensar na riqueza e complexidade da cultura brasileira. “É um momento de ouvir. O Brasil não tem a tradição de refletir sobre processos complexos. No entanto, na produção cultural brasileira, infelizmente, o ‘umbigo’ tem maior importância que a coletividade. Temos que avançar nisso. O conceito de participação tem que ir até o cidadão e a consulta é estratégica”, disse.

Ele afirmou que o século XXI tem outro alinhamento, no qual não deve haver a necessidade de imposição por parte do Estado na aplicação das políticas culturais. “Desde a queda do muro de Berlim, a desconstituição do Estado é um realidade, mas o Brasil resistiu a isso, porque o Estado ainda determina as dinâmicas da sociedade. É preciso, portanto, que ocorra a revitalização do Estado com a participação da sociedade”, ponderou.

Juca também apontou números importantes para contrapor os discursos de especialistas econômicos que especulam que o Brasil se tornará, em cinco ou dez anos, a quinta economia mundial e será um país rico. “Como avançar se ainda temas altas taxas de desigualdade e individualismo excessivos? Existem no Brasil, monopólios internos prejudiciais a cultura, assim como externos e temos que ter coragem de dizer isso. Outro fator é que 80% dos recursos da cultura vão para dois estados brasileiros. Destes, 60% vão para duas cidades e apenas 3% dos proponentes sempre ficam com estes recursos. A mediocridade é um crime”, avaliou.

O ministro ainda colocou outros índices para reflexão do público presente. Ele afirmou que apenas 5% dos brasileiros já foram ou vão aos museus; 13% vão aos cinemas por mês; 17% compram livros e 90% dos municípios não tem cinema ou centro cultural. “Não basta melhorar a renda do brasileiro. É preciso ter uma educação de qualidade e dar acesso à cultura. Temos aqui o maior laboratório cultural do mundo”, explanou.

Juca Ferreira disse em tom otimista que, este ano, a Cultura contabiliza R$ 2,5 bilhões para investimentos. “Quando chegamos ao MinC havia R$ 3 milhões. Hoje há R$ 1,6 bilhão em renúncia fiscal, antes não havia 300 milhões. Mas ainda não chegamos a excelência de financiamento temos que melhorar muito”, apontou. O ministro finalizou dizendo que conversou como presidente Lula sobre os desafios do segmento do audiovisual, quando na oportunidade Lula afirmou que se houver consenso entre os agentes do setor ele está disposto a apoiar.

Secretário-geral da CNC, João Baptista Pimentel fala sobre expectativas para a Pré-Conferência Setorial do Audiovisual

O secretário-geral do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC) e diretor de articulação e comunicação do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC), João Baptista Pimentel, convidou os diversos delegados e representantes do segmento de audiovisual que participam da Pré-Conferência Setorial do Audiovisual , para uma conversa informal na noite desta terça-feira (23), na qual foram explanadas expectativas em relação aos trabalhos na Pré-Conferência.

Nesta entrevista ping pong, Pimentel, que é jornalista e produtor cultural, fala um pouco da importância de avançar nas discussões e avaliou o clima inicial da Pré-Conferência.

Como o senhor avaliou a conversa com cerca de 50 delegados, além de representantes de entidades do audiovisual e poder público, antes de iniciarem os trabalhos?

João Pimentel - A reunião foi muito produtiva. A gente conseguiu ter uma noção de quem está presente e quem somos nós aqui. Acredito que o nosso diálogo não tem muitos ruídos. A maioria das pessoas se propõe no mesmo caminho. Agora temos que nos organizar porque a metodologia e o processo que nós estamos vivendo vai nos fazer ter um grande exercício de criatividade, já que, por exemplo, pelo regimento interno da Pré-Conferência vai sobrar uma proposta de cada eixo (são cinco). Então precisamos ter criatividade para que, ao construir as propostas, colocá-las no documento, até elas virarem uma só proposta. Todo mundo foi muito bacana neste primeiro contato. Não ouvi nenhuma voz dissonante na reunião. Acho que o encontro começa bem.

Em termos institucionais, temos que representações presentes?

JP - Nessa conversa nós tivemos muito forte a presença do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC), Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC), da Associação Brasileira de Documentaristas (ABD Nacional), do Fórum de Festivais, da Coalizão da Diversidade Cultural Brasileira e a presença de representantes do poder público de vários estados, o que reforça muito as propostas. A sociedade civil deve entender que é a maioria nesta reunião e tem que fazer valer as suas propostas.

Foi comentado nesta conversa a importância da articulação e mobilização de estados mais distantes dos grandes centros, situados na reunião norte do país. O que o senhor tem a dizer desta participação?

JP - Bom, nós vivemos num país chamado Brasil, que é uma república federativa que tem 27 estados e que tem que tem uma política que deve ser justa. É óbvio que ela não deve ser igual para todo mundo, porque as realidades são diferentes: a realidade do Amapá é uma, a de Roraima é outra, a de São Paulo é outra. E isso em termos, porque alguém pode dizer “ah, o sul foi contemplado, São Paulo está uma maravilha”, mas eu digo que as periferias das grandes cidades não são contempladas.

Então, acho que nós temos que criar uma política de estado, não só para o audiovisual, mas de cultura, que respeite a constitucionalidade de vivermos numa república federativa, que respeite a diversidade cultural brasileira, a identidade cultura e as vocações locais também.

Não adianta você achar que a indústria do audiovisual é uma coisa que nasce no campinho de futebol da casa vizinha, Você não cria uma indústria cinematográfica como você cria craque de futebol no Brasil. Eu acho que o Governo Federal até tem construído políticas públicas de regionalização, equalização, respeito por essa diversidade. Mas temos muito que avançar, porque isso é um jogo pesado que envolve, no campo do audiovisual, interesse econômicos que são muitos claros e nem todos são tupiniquins. Tem muito interesse econômico estrangeiro que vai querer trazer seu ponto de vista aqui.

Então temos que ficar atentos. Eu costumo dizer que se para o império (americano) o audiovisual é uma questão de soberania e segurança nacional, e se a gente quer ser um país de primeiro mundo, buscar assento no Conselho de Segurança da ONU, etc e tal... se a gente quer sair realmente do subdesenvolvimento de terceiro mundo, nós temos que fazer o audiovisual ter o mesmo peso dentro da política de estado do Brasil.

Entrevista concedida ao jornalista Éder Rodrigues (RR)

“Sem o norte, o cinema está incompleto no Brasil”, diz Rosenberg Cariri, da CBC

O cineasta Rosemberg Cariri, eleito como novo presidente do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC), em janeiro deste ano, durante as atividades da entidade no 4º Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual, participou de reunião com representantes de várias entidades ligadas ao audiovisual brasileiro, na noite de terça-feira (23), um dia antes de iniciar as discussões da Pré-conferência Setorial de Audiovisual, em Brasília (DF).

Cariri mantém o discurso voltado ao consenso de propostas e cooperação das entidades representações do segmento do audiovisual para obterem melhor resultado nas propostas a serem encaminhadas. Logo após a reunião informal, o presidente concedeu entrevista ao jornalista Éder Rodrigues, da delegação de Roraima. Confira.

O que o senhor tem a dizer desta breve reunião com cerca de 50 delegados que vão participar da Pré-Conferência?

Rosemberg Cariri - Considero da maior importância por conta da diversidade. Todas as regiões estão aqui contempladas. Eu acho que só podemos falar em cinema brasileiro quando todas as regiões desse país começarem a produzir também o seu cinema, porque isso vai representar a diversidade, a riqueza e a profundidade da cultura brasileira.

O senhor chegou a falar sobre os resultados de uma reunião ocorrida entre o ministro da Cultura e diversas entidades do segmento, recentemente, na qual foi anunciado um aporte de 80 milhões para o audiovisual. Qual foi a finalidade do encontro?

RC - Esta ação pretende criar um fundo para o cinema cultural. Seria um fundo criado para os festivais, para a pesquisa, para a memória, para o curta metragem e acreditamos que é também um fundo que vai contemplar todas as regiões brasileiras, uma vez que é um fundo federativo, ou seja, tem a idéia da nação brasileira com um todo.

Como iniciou o diálogo para a criação do fundo?

RC - A ação iniciou-se a partir da própria necessidade das entidades. Como existe atualmente todo um convite voltado para o cinema mundial, ou dito de mercado, era preciso também que houvesse um fundo voltado para o cinema dito popular, para que este outro espaço seja integrado.

Como está o diálogo como o Ministério sobre este tema?

RC - Está muito bom. Logo será formado um Conselho Gestor, com representações das diversas entidades do cinema brasileiro.

O senhor falou sobre a importância das diversas regiões do Brasil estarem presentes aqui em Brasília. Que considerações o senhor tem a fazer sobre a região norte do país?

RC - O Nordeste a partir da década de 80 despertou e disse “vamos produzir”, e começamos a produzir um cinema significativo que tem conquistado espaço nacional e até mesmo internacional. Isso foi uma vontade e um resposta da região. O Centro Oeste também. O sul tem uma grande produção. Então a região que estão faltando integrar nesse esforço produtivo brasileiro é exatamente a Região Norte. Está faltando um pedaço do cinema: não sei se é a cabeça, o braço ou o coração, mas estamos incompletos. Daí esta grande luta para que o Norte esteja presente. Eu defendo, por exemplo, num primeiro momento, editais somente para aquela região, como forma de incentivar o surgimento local de curta e longa metragem. É muito importante que o Norte se agregue neste grande esforço brasileiro.


Att


Éder Rodrigues

Jornalista

(95) 9976.0871/3621.3106

Boa Vista - RR

ci@ascom.ufrr.br

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

ATA DE REUNIÃO DO FPC-RR DO DIA 08/02/2010

PAUTA:

* Deliberar sobre a indicação da lista de nomes para o Conselho de Cultura.
* Estabelecer comissão para organizar o Cortejo Cultural.
* O que houver.


Aos oito dias do mês de fevereiro, ás 18h30min reuniu-se os membros do FPC-RR, na Videoteca do Palácio da Cultura Nenê Macaggi para deliberarem sobre a pauta do dia previamente estabelecida na reunião passada. Flávia Bezerra inicia a reunião solicitando que sejam feitos os informes do dia para que logo em seguida fosse discutida e avaliada a pauta desta reunião. Marisa Bezerra solicita espaço na pauta, e é acatada, para fazer sua retrospectiva com relação às Conferências municipais e Estadual de Cultura realizadas no semestre passado. Elena Fioretti fala sobre a reunião que ocorreu na Secretaria de Educação, na qual ela estava presente juntamente como Sr. Laucides Oliveira e a Secretária Ilma Xaud, onde foi oficializada a saída da srª. Shirley Rodrigues do Conselho Estadual de Cultura, assim para indicação do um novo conselheiro de Cultura, a Secretária sugeriu que o FPC-RR fizesse uma lista com cinco nomes que posteriormente passaria pelo Conselho Estadual de Cultura que indicaria apenas três nomes, que por sua vez encaminharia esses nomes á Secretária de Educação que conjuntamente com o governador possivelmente escolheria um desses para ocupar o cargo. Elena Fioretti também comunicou que o Conselho Estadual de Cultura encaminhará um documento oficial ao FPC-RR para que este colegiado se manifeste, porém é necessário estabelecer os critérios básicos para a indicação dos nomes. Chacon pergunta qual o seguimento cultural que a Shirley Rodrigues representava no Conselho Estadual. Elena responde que ela representava o segmento de cultura indígena e cultura popular, mas comenta que independentemente disso é importante que o FPC-RR possa ocupar uma vaga dentro do Conselho de Cultura. Houve debate entre Chacon, Hudson e Elena sobre a paridade do Conselho Estadual de Cultura. Chacon em sua colocação, argumenta que discorda da forma pela qual está sendo conduzida a indicação do novo conselheiro, pois há as indicações políticas pelos bastidores locais que sempre prevalecem em detrimento das decisões da sociedade civil organizada, como o próprio FPC-RR, no caso. Flávia também discorda da forma pela qual se encontra o Conselho de Cultura, e se manifesta contra o FPC-RR fazer indicações à vaga do Conselho, pois ela defende que o FPC-RR deve atuar para mudar a lei do Conselho de Cultura e sejam levadas em considerações as outras atividades do FPC-RR como o Cortejo Cultural que está sendo organizado. Ainda, nesse sentido, Hudson se manifesta dizendo que há uma necessidade de montar um grupo ou comissão para elaborar uma nova lei para o Conselho Estadual de Cultura. Thiago Bríglia comenta que realmente o Conselho de Cultura não é democrático tendo em vista o atual cenário cultural em Roraima e argumenta que o FPC-RR deve se empenhar em realizar suas atividades ao invés de fazer indicações que possivelmente não poderá ser acatada. Mas Thiago complementa, dizendo que o FPC-RR deveria indicar apenas um nome com apoio de todos e de forma democrática e não fazer lista de nomes como está sendo proposto. Rosangela Duarte em sua fala defende que o FPC deve estar inserido num contexto em geral e que seja feita sim a indicação de nomes á vaga no Conselho de Cultura. Ela argumenta que quanto às atividades o FPC possui frentes que podem se organizar para levar várias atividades em paralelo e que caso a indicação dos nomes não seja acatada se deve continuar insistindo. Na oportunidade Rosangela também comenta ser interessante à idéia do Cortejo cultural, pois o FPC deve apresentar soluções para os problemas. Marcelo Seixas argumenta que não se pode perder a oportunidade de fazer indicação á vaga do Conselho de Cultura, fala ainda que o Conselho esteja respeitando este colegiado ao creditar que o FPC faça uma lista com nomes para que ocupe a vaga no Conselho. Marcelo também discordou da proposição do Thiago pela indicação de apenas um nome, pois acredita que isso seria um desrespeito aos entes que deram a oportunidade ao FPC, ele aproveita para comentar a respeito da cobrança que deve ser feita ao indicado representante do FPC dentro do Conselho de Cultura. Thiago argumenta a respeito da indicação lista de nomes, que possivelmente pode ser influenciada por articulações políticas ate mesmo dentro do FPC-RR. E também defende que o colegiado pode ou não acatar a oferta de indicação da lista, por isso sugere a indicação de apenas um nome. Hudson comenta ser a favor da proposição feita pelo Thiago, mas discorda da questão de desrespeito levantada pelo Marcelo. Chacon também discorda da questão de desrespeito levantada pelo Marcelo e apóia a proposta do Thiago. Jefferson questiona o porquê da justificativa de indicar uma lista de cinco nomes e ainda passar pelo Conselho de Cultura para que sejam escolhidos três nomes. Marisa se manifesta a favor de fazer a indicação à vaga no Conselho, mas propõe uma lista com três nomes. As proposições são postas em votação: de primeira é colocada em votação se o FPC deve ou não fazer indicação a vaga no Conselho, por oito votos a quatro a maioria decidiu sim pela indicação, tendo uma abstenção. Posteriormente foi posta em votação como se daria essa indicação a ser feita pelo FPC: uma lista quíntuplo (proposta oficial) uma lista tríplice (proposta sugerida pela Marisa) ou a indicação de um único nome (proposta sugerida pelo Thiago). Por oito votos a cinco, a maioria decidiu pela proposta do Thiago. Logo depois a Flávia comenta que todos devem refletir sobre os critérios básicos para escolha do nome e que os possíveis candidatos estudem a forma estrutural do Conselho de Cultura. Márcio Sergino pede a palavra para comentar que sua atuação no FPC independe de seu trabalho na Unidade de Cultura e acompanha na medida do possível as atividades do FPC, fala inclusive, que trabalha na Unidade de Cultura entes mesmo do surgimento do FPC. Assim foram encaminhadas as deliberações do dia:

  • Próxima reunião do FPC dia 23/02/2010 por comissões.
  • Comissão para reivindicar as passagens junto à Secretaria de Educação para os delegados participarem da II Conferência Nacional de Cultura. (Chacon, Hudson, Silmara, Mônica e Claudir/entrar em contato com Marco Aurélio Porto).
  • Comissão para organização do Cortejo Cultural previsto pra ocorrer dia 02/03/2010. Chacon e Hudson na coordenação, juntamente os demais nomes sugeridos na reunião anterior: Flávia, Hudson, Adriana, Vera, Marcelo Seixas e Jonathas.

Marisa se manifesta para fazer seu balanço a respeito das conferências de cultura, pois devido a sua viagem de férias logo após o termino do processo não teve tempo hábil para fazer suas considerações anteriormente. Ela analisa as conferencias como tendo fatores positivos e negativos. Destacou o trabalho de muitas pessoas que constavam no relatório final das conferencias e toda mobilização nos municípios. Mas criticou principalmente os trabalhos desenvolvidos na Conferencia Estadual de Cultura, pois ela argumenta que não foram democráticas algumas decisões tomadas durante a conferência. Criticou também a forma pela qual foram separados os municípios e os métodos que os seguimentos utilizaram para escolha de delegados, além de argumentar que foram eleitos delegados para Conferência Nacional sem ter sido delegado da Conferência Municipal, ainda de acordo com ela, foi danoso a politicagem praticada na conferência Estadual através de distribuição das camisetas vermelhas aos representantes dos municípios e conseguentemente a manipulação no resultado da eleição para delegado. Com relação à eleição dos delegados ela relata que foram eleitos delegados sem esclarecimento quanto ao Texto Base (porque não houve um critério mais apurado da mesa) e que havia um delegado que estava votando, mas que não foi eleito delegado nem suplente durante a conferência de seu município, em que estive presente como moderadora. Jefferson Moraes comenta nesse sentido que realmente algumas decisões tomadas na Conferência Estadual foram negativas. Carla Gisele complementou a análise da Marisa, comentando que no processo de eleição dos delegados para a II Conferência Nacional de Cultura, algumas pessoas que participaram ativamente de todo o processo de organização, mobilização e execução das Conferências Municipais e da Conferência Estadual de Cultura, atuando como Moderadores e/ou integrando Comissões (Comissão Organizadora; Comitê Executivo da Conferência) acabaram ficando de fora. Citou como exemplo três nomes: ela própria, Marisa Bezerra e Márcio Sergino. Concluiu seu argumento dizendo que cada uma das pessoas citadas na exemplificação, teve suas razões particulares para não se candidatar, que provavelmente foram diferentes em cada caso, mas é notável que o Fórum Permanente de Cultura de Roraima poderia ter eleito mais delegados, saindo fortalecido de todo o processo e tendo, como consequências, maior representatividade na II CNC e maior reconhecimento do trabalho realizado pelo grupo. Ainda nesse sentido Marcelo Seixas, também, demonstrou sua compreensão favorável à análise de Marisa, ele argumenta que o processo das conferências deve ser o mais transparente possível e também levar em consideração as pessoas que fazem parte desse processo na tomada de decisões para que não ocorra desentendimentos e possivelmente danos ao processo. Para finalizar a reunião Rosangela comenta a importância de se questionar e detectar os erros do processo de realização das Conferências para futuramente solucionar os problemas.

Sem mais para o momento.

Estiveram presentes na reunião do FPC-RR:

01 – Claudir Cruz

02 – Afonso Rodrigues.

03 – Jonathas Machado

04 – Marisa Bezerra.

05 – Marcelo Seixas.

06 – Rosangela Duarte.

07 – Elena Fioretti

08 – Hudson Romério

09 – Thiago Bríglia.

10 – Flávia Bezerra.

11 – Márcio Sergino.

12 – Nonato Chacon.

13 – Silmara Costa.

14 – Carla Gisele.

15 – Jefferson Moraes.


Boa Vista – RR, 08 de fevereiro de 2010.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Agenda Cultural

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Ata - 02/02/2010

Aos dois dias do mês de fevereiro de 2010, reuniu-se os membros do Fórum Permanente de Cultura de Roraima na Videoteca Francisco Aragão do Palácio da Cultura. Estiveram presentes: Flávia Bezerra, Elena Fioretti, Adriana Amorim, Ellen Carmaine, Marcelo Seixas, Afonso Rodrigues, Thiago Briglia, Monica Padilha, Vinicius Tocantins, Claudir Cruz, Jeferson Moraes, Hudson Romério e Carla Giselle.

Informes sobre a última reunião, questões de planejamento para o ano 2010, dúvidas, questões sobre prioridades e disponibilidade de tempo dos envolvidos com o planejamento. Helen levantou a questão sobre quais dos envolvidos na comissão do planejamento também viajariam para Brasília para a Conferência Nacional de Cultura. Elena Fioretti deu algumas sugestões e fez uma breve explanação sobre como deverão ser as atividades e metodologias aplicadas e local para os encontros com os delegados que representarão Roraima na Conferência Nacional. Flávia Bezerra sugeriu que fosse formada uma comissão e definido local e data de encontro na reunião de hoje do Fórum. A data que ficou definida foi sexta-feira (05) às 9h no Conselho Estadual de Cultura, entre a comissão que ficou definida da seguinte maneira: Flávia, Adriana, Monica, Hudson e Elena.

Mais informes, Hudson Romério, sobre as Conferências Setoriais, solicitando o curriculum dos delegados que irão representar Roraima em Brasília e sobre o contato com os representantes do estado do Pará . Thiago Bríglia falou sobre a proposta da Vera do grupo Afro, da caminhada pela cultura, em prol da reforma do Teatro Carlos Gomes, da Casa da Cultura e da Escola de Música, que o Fórum poderia se envolver e no ensejo exigir o cumprimento do Governo com a emissão de passagens aéreas para os delegados da Conferência Nacional de Cultura, caso ainda não tenha confirmação, e ressaltar a importância da criação de uma Secretaria de Cultura. O grupo discutiu o assunto, surgiram algumas datas, mas a principio ficou para o dia 02 de março. Foi sugerido também envolver nomes como Flávia, Hudson, Adriana, Vera, Marcelo Seixas, Chacon e Jonathas na comissão de mobilização, entre outros que estiverem dispostos a colaborar, o nome sugerido é “Cortejo pela Cultura”.

Ainda dentro de informes, Elena prestou algumas informações sobre a vacância no Conselho de Cultura e a reunião com a atual Secretária de Educação, Cultura e Desporto, onde ficou previamente definido que o Fórum poderia sugerir 05 nomes em qualquer área para ocupar a cadeira no CEC. Flavia pediu a palavra e disse ter dúvidas com relação a essa indicação, já que teria que passar pelo crivo do Governador e que isso não seria de forma democrática, Thiago também falou sobre a primeira lista tríplice, entregue ao então Secretário de Educação, Cultura e Desporto, que não deu importância para as indicações do Fórum. Elena Fioretti afirmou que a atual Secretária, Ilma Xaud, garantiu que o nome escolhido sairá da lista encaminhada pelo Fórum. Hudson, Ellen, Elena e Flávia debateram sobre a paridade do Conselho e sobre a adesão do Governo de Roraima o Sistema Nacional de Cultura. Houveram algumas discussões sobre a situação da SECD em relação a cultura e como funciona a divisão de recursos, especialmente considerando que há pouco investimento pra cultura. Jéferson Moraes falou sobre sua agenda de apresentações Sexta-feira, 5 de janeiro, Adega do Vinho (Dom Quixote), Shopping Boa Vista, 21h Show de Duende Trio, Serginho Barros e Jefferson Moraes. Quinta-feira, 11 de janeiro , Teatro do SESC Mecejana, 21h Show do Duende Trio, Serginho Barros e Jefferson Moraes. Thiago informou sobre a programação da Mostra DocTV, a ser realizada no Cine SESC, dia 09 (terça), com a mostra dos três documentários, produzidos no âmbito do programa do Ministério da Cultura. Às 19h será exibido o doc “Nenê Macaggi – Roraima entre linhas” (2005), às 20h será exibido “Nas Trilhas de Makunaima”(2007) e as 21h será exibido “Roraimeira – expressão amazônica”(2009). Claudir falou sobre o espetáculo Cruviana que estará de volta no SESC, a partir de 6 de março. Vinicius sobre a agenda do Grito Rock, sobre as novas bandas que estão surgindo no cenário cultural e todo o trabalho do Canoa Cultural. Sobre várias oficinas que acontecerão a partir do dia 09 e outros eventos na Praça Velia Coutinho, durante o carnaval. Pediu o apoio do Fórum para divulgação do evento e do pessoal do audiovisual para a mostra de vídeos. Adriana Amorim e Elena sugeriram a criação de uma agenda cultural e divulgação para todo o Fórum, sugestão aceita, e de responsabilidade de Monica Padilha. Jeferson Moraes pediu novamente a palavra e colocou para o grupo a possibilidade do Fórum indicar uma representante para uma cadeira na Assembléia Legislativa na próxima eleição. O grupo discutiu amplamente o assunto, sobre o Fórum ser um grupo aberto, e que não caberia indicar qualquer candidato, mas que estaria aberto para ouvir propostas de qualquer candidato ou partido político, especialmente em relação as suas plataformas de políticas para a cultura, sem que o Fórum tome partido enquanto entidade por candidato A, B ou C.

Thiago, Elena e Claudir falaram um pouco sobre o Fórum de Turismo, ocorrido nos dias 20 e 21 de Janeiro, no Tepequém, onde foi discutido mais sobre a importância da aproximação das ações conjuntas entre os segmentos da cultura e do turismo; Thiago falou de uma reunião com o Secretário de Planejamento, Haroldo Amoras, que recebeu o Relatório Final da II Conferência Estadual de Roraima e que ordenou que os gestores de turismo do Estado passassem a atuar em consonância com os gestores da cultura, especialmente na construção da Conferência Estadual de Turismo, a partir da bem sucedida experiência da cultura.

Como pauta para próxima reunião, antecipada para o dia 8/02 (segunda), às 18h30, no Palácio da Cultura, ficou definida a discussão sobre a possível indicação ou não, de nomes pelo Fórum de Cultura, além dos critérios de escolha, para a vaga disponível no Conselho Estadual de Cultura.

Sem nada mais a tratar, a reunião foi encerrada, a qual eu, Monica Regina Marques Padilha, lavrei esta ata que após lida e aprovada será assinada por mim e os demais presentes.

Adriana Amorim

Afonso Rodrigues

Carla Giselle

Claudir Cruz

Elena Fioretti

Ellen Carmaine

Hudson Romério

Flávia Bezerra

Jeferson Moraes

Marcelo Seixas

Monica Padilha

Thiago Briglia

Vinicius Tocantins

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

CONVOCAÇÃO - Assembleia Setorial de Música

Assembléia Setorial de Música – Roraima

CONVOCAÇÃO

A Coordenação do Setorial de Música do Fórum Permanente da Música de Roraima, conjuntamente com os demais entes envolvidos na II Conferência Nacional de Cultura, pelo presente, CONVOCAM todos os profissionais que atuam na denominada cadeia produtiva da música no Estado de Roraima, observando as regras adotadas pelo Ministério da Cultura (MinC) através da Portaria n. 04, de 03 de dezembro de 2009 e suas posteriores alterações, para participarem, no próximo dia 23 de janeiro de 2010, no CENTRO MULTICULTURAL - ORLA TAUMANAN - AV. FLORIANO PEIXOTO, S/N - CENTRO - BOA VISTA - RR, das 16:00 h às 18:00 h, da Assembléia Setorial de Música.

Na oportunidade serão eleitos 03 (três) representantes do Estado para atuação na Pré-Conferência Setorial de Música que será realizada até 28 de fevereiro/2010, cujo cronograma será oportunamente disponibilizado pelo MinC.

Regras para participação:

Importante observar que para participar na condição de candidato a delegado, deverá o interessado fazer o registro de sua candidatura em formulário próprio disponibilizado no site do Conselho Nacional de Política Cultural(CNPC) - http://blogs.cultura.gov.br/cnc/formulario-de-candidatura-para-delegacao-setorial/ até a data da Assembléia Setorial.

As indicações de cada delegado deverão cumprir com critérios mínimos, estabelecidos nas regras para as conferências estaduais publicadas pelo portaria N.4, de 7 de dezembro de 2009.

Os delegados eleitos devem postar, até 31/01/2010, os documentos exigidos na Resolução nº 2 (Art. 15 § 7º e Anexo II, item A) para concluir sua habilitação.

Regras para participação:

• Mini-currículo - Experiência em instâncias de participação (Comissões, Fóruns e Conselhos); Atuação na área técnico-artística ou de patrimônio cultural; Atuação em redes sociais específicas da música (em no máximo uma página);

• Plataforma de defesa (lista com tópicos das principais intenções de defesas políticas da música em no máximo uma página).
Os nomes indicados serão subscritos pelas entidades presentes e pelas que compõe o Fórum Permanente de Música de Roraima (Setorial de Música) e encaminhados para a FUNARTE. Após o pleito os delegados eleitos deverão ainda, obrigatoriamente, se inscrever no site do MinC até o dia 15 de fevereiro com o propósito de confirmar sua participação no processo eleitoral por meio do preenchimento de formulário digital a ser disponibilizado no sitio eletrônico www.cultura.gov.br/cnpc

Aos membros da área musical, informamos que será realizada com o apoio da FUNARTE/MinC, a nossa assembléia setorial para levantar propostas e indicar três representantes que vão compor o a Delegação Estadual e o Colegiado Eleitoral da Pré-Conferência Setorial da Música, a ser realizada em Brasília no mês de fevereiro, e da II Conferência Nacional de Cultura a ser realizada em março de 2010.
Qualquer pessoa com atuação no setor musical vai poder se candidatar a uma das três vagas de titular. As candidaturas deverão ser feitas no local, bem como a defesa de cada candidato, que terá 3 minutos para apresentar seu histórico e suas propostas. Após a defesa a plenária entrará em votação para eleger os três delegados do setor de Música de Roraima.
Contamos com a participação de todas e todos.

Serviço:
Assembleia Setorial de Música de Roraima
Data: 23 de janeiro de 2010
Local: Centro Multicultural – Orla Taumanan
Endereço: AV. FLORIANO PEIXOTO, S/N - CENTRO - BOA VISTA - RR, das 16:00 h às 18:00 h

Telefones: (95) 8113-5101 Vinicius Tocantins
(95) 8118-0857 Carla Gisele Moraes
(95) 8115-8144 Jefferson Moraes
(95) 8115-4400 Manoel Vilas Boas

Informações por email: roraimasetorialdemusica@gmail.com


PROGRAMAÇÃO

8h00 Recepção dos participantes
8h30 Apresentação cultural - Pocket show
9h00 Palestra - Tema: Roraima na II Conferência Nacional de Cultura
Palestrante: Thiago Briglia (Facilitador do MinC para as Conferências)
10h00 Intervalo
10h15 Apresentação do Texto-Base da II CNC
Palestrantes: Hudson Romério (FETEC) e Flávia Bezerra (FETEC)
11h00 Discussão de propostas a partir dos Eixos Temáticos do Texto-Base da II CNC
Moderador: Vinicius Tocantins (Facilitador da Assembleia Setorial de Música/RR)

12h00 Almoço

14h00 Reinício da discussão de propostas a partir dos Eixos Temáticos do Texto-Base da II CNC
Moderador: Vinicius Tocantins (Facilitador da Assembleia Setorial de Música/RR)
15h30 Intervalo
16h00 - Credenciamento de pré-candidatos a delegados para a Pré-Conferência Setorial de Música
16h30 - Apresentação de delegados para a Pré-Conferência Setorial de Música
17h30 - Eleição de delegados para a Pré-Conferência Setorial de Música
18h00 - Encerramento com apresentação cultural - Pocket show

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Avaliação Fórum Permanente de Cultura 2009

Reunião do Fórum Permanente de Cultura (7 de dezembro de 2009)

Participantes: Thiago Briglia, Adriana Amorim, Ellen Carmaine, Mestre Afonso Rodrigues, Márcio Sergino, Carla Gisele e Jefferson Moraes

PONTOS POSITIVOS

· Reuniões periódicas e aproximação do segmento artístico cultural;

· Abertura de portas com poder público para ações conjuntas, inclusive com as prefeituras municipais;

· Consolidação do Grupo de e-mails do Fórum como espaço importante para divulgação de eventos culturais, editais, notícias e oportunidades no campo da cultura;

· Atuação fundamental de Moderadores voluntários, a fim de viabilizar as Conferências Municipais de Cultura;

· Criação de rede de contatos com produtores e gestores culturais do todos os municípios

Obs.: Importância da continuidade das ações com municípios para não frustrar expectativas, inclusive apoiando a implementação das propostas das Conferências Municipais de Cultura.

PONTOS CRÍTICOS

1. Redução de número de participantes nos Encontros Presenciais Semanais;

2. Dificuldade na sistematização do planejamento das atividades do Fórum Permanente de Cultura;

3. Mecanismos de divulgação das ações e deliberações do Fórum no grupo de emails e atualização do Blog;

4. Acompanhamento/ Fiscalização do planejamento orçamentário das instituições públicas que atuam na gestão cultural.

AÇÕES REALIZADAS

1. Evento de lançamento do Fórum Permanente de Cultura.

2. Participação ativa na consolidação das conferências municipais de cultura.

3. Motivação ao processo de convocação das Conferências de Cultura, junto ao Governo do Estado e Conferência de Comunicação, junto a Assembléia Legislativa, juntamente com SinjopeRR.

4. Eleição de 06 delegados na Conferência de Cultura.

Eleição de 02 delegados na Conferência de Comunicação.

5. Influência determinante no adiamento da Lei de Incentivo à Cultura do Estado, permitindo maior participação de produtores locais.

6. Participação direta no veto dos projetos de lei municipal para instituir um Conselho de Cultura e Patrimônio, não paritário, e para a criação de um Fundo de Cultura, Esporte e Pesquisa inviável para fortalecimento dos segmentos. O resultado foi possível através da mobilização de produtores e gestores culturais que foram para a Câmara a fim de sensibilizar os vereadores durante o processo de votação.

Além destes encontros, os membros do Fórum têm prestigiado eventos culturais importantes, participando ativamente de discussões não só no campo da cultura, mas opinando também nos eventos que debatem temas transversais. Desta maneira, o Fórum tem se tornado conhecido e vem ganhando o respeito de diversos segmentos e instituições.

REPRESENTAÇÃO EM EVENTOS E COMISSÕES

1. Comissão de criação da lei do patrimônio cultural – organizado pela FETEC

2. I Seminário da Diversidade Cultural – organizado pelo MinC e UFRR

3. Conferência Municipal de Cultura de Boa Vista

4. Comissão Organizadora e Comitê Executivo da II Conferência Estadual de Cultura

5. Comissão Organizadora da Confecom

REUNIÕES DE ARTICULAÇÃO PRÓ-CONFERÊNCIAS DE CULTURA

1. Diretoria do Sebrae-RR

2. Secretaria Nacional da Pesca

3. Universidade Virtual de RR

4. Secretária Adjunta do Gabinete Civil – RR

5. Associação dos Municípios de Roraima para agendamento das conferênciasde cultura e definição de procedimentos dos decretos

REUNIÕES DE APRESENTAÇÃO DO FÓRUM DE CULTURA

1. Junto ao Conselho Estadual de Cultura

2. Vice-prefeitura de Boa Vista

3. Comissão Parlamentar Pró Cultura e Educação em Roraima

4. Secretário de Educação, Cultura e Desportos – apresentação de lista-tríplice para o Conselho de Cultura

ENCONTROS TÉCNICO-POLÍTICO-CULTURAIS

1. CAPILÉ – COLETIVO FORA DO EIXO

2. Marcelo Manzatti – Ministério da Cultura

3. Prof. Stefano UFRGS – Economia da Cultura

4. Delson Cruz – Representação Regional Norte do Ministério da Cultura

5. Fred Maia – Ministério da Cultura

PONTOS A MELHORAR

· Atuação das comissões de comunicação, mobilização e pesquisa

o Proposta de reuniões – plenária geral e reuniões de comissões de forma alternada;

o Pensar novas comissões para aprofundar o debate e repensar a atuação das Comissões já existentes;

o Início das atividades em 2010 – 19/01/2010

· Proposta: utilizar as habilidades, conhecimentos e talentos dos membros do Fórum para potencializar ações de capacitação em 2010;

· Definir mecanismos mais eficientes de organização do Fórum

o Designar responsável(eis) pelo registro e organização de informações;

o Usar Caderno de Atas para registro de todas as deliberações do Fórum, organizar documentos expedidos e recebidos, definir endereço para receber correspondências e talvez até mesmo pensar num espaço para que os membros do fórum possam trabalhar eventualmente, com computador, impressora etc.