* Deliberar sobre a indicação da lista de nomes para o Conselho de Cultura.
* Estabelecer comissão para organizar o Cortejo Cultural.
* O que houver.
Aos oito dias do mês de fevereiro, ás 18h30min reuniu-se os membros do FPC-RR, na Videoteca do Palácio da Cultura Nenê Macaggi para deliberarem sobre a pauta do dia previamente estabelecida na reunião passada. Flávia Bezerra inicia a reunião solicitando que sejam feitos os informes do dia para que logo em seguida fosse discutida e avaliada a pauta desta reunião. Marisa Bezerra solicita espaço na pauta, e é acatada, para fazer sua retrospectiva com relação às Conferências municipais e Estadual de Cultura realizadas no semestre passado. Elena Fioretti fala sobre a reunião que ocorreu na Secretaria de Educação, na qual ela estava presente juntamente como Sr. Laucides Oliveira e a Secretária Ilma Xaud, onde foi oficializada a saída da srª. Shirley Rodrigues do Conselho Estadual de Cultura, assim para indicação do um novo conselheiro de Cultura, a Secretária sugeriu que o FPC-RR fizesse uma lista com cinco nomes que posteriormente passaria pelo Conselho Estadual de Cultura que indicaria apenas três nomes, que por sua vez encaminharia esses nomes á Secretária de Educação que conjuntamente com o governador possivelmente escolheria um desses para ocupar o cargo. Elena Fioretti também comunicou que o Conselho Estadual de Cultura encaminhará um documento oficial ao FPC-RR para que este colegiado se manifeste, porém é necessário estabelecer os critérios básicos para a indicação dos nomes. Chacon pergunta qual o seguimento cultural que a Shirley Rodrigues representava no Conselho Estadual. Elena responde que ela representava o segmento de cultura indígena e cultura popular, mas comenta que independentemente disso é importante que o FPC-RR possa ocupar uma vaga dentro do Conselho de Cultura. Houve debate entre Chacon, Hudson e Elena sobre a paridade do Conselho Estadual de Cultura. Chacon em sua colocação, argumenta que discorda da forma pela qual está sendo conduzida a indicação do novo conselheiro, pois há as indicações políticas pelos bastidores locais que sempre prevalecem em detrimento das decisões da sociedade civil organizada, como o próprio FPC-RR, no caso. Flávia também discorda da forma pela qual se encontra o Conselho de Cultura, e se manifesta contra o FPC-RR fazer indicações à vaga do Conselho, pois ela defende que o FPC-RR deve atuar para mudar a lei do Conselho de Cultura e sejam levadas em considerações as outras atividades do FPC-RR como o Cortejo Cultural que está sendo organizado. Ainda, nesse sentido, Hudson se manifesta dizendo que há uma necessidade de montar um grupo ou comissão para elaborar uma nova lei para o Conselho Estadual de Cultura. Thiago Bríglia comenta que realmente o Conselho de Cultura não é democrático tendo em vista o atual cenário cultural em Roraima e argumenta que o FPC-RR deve se empenhar em realizar suas atividades ao invés de fazer indicações que possivelmente não poderá ser acatada. Mas Thiago complementa, dizendo que o FPC-RR deveria indicar apenas um nome com apoio de todos e de forma democrática e não fazer lista de nomes como está sendo proposto. Rosangela Duarte em sua fala defende que o FPC deve estar inserido num contexto em geral e que seja feita sim a indicação de nomes á vaga no Conselho de Cultura. Ela argumenta que quanto às atividades o FPC possui frentes que podem se organizar para levar várias atividades em paralelo e que caso a indicação dos nomes não seja acatada se deve continuar insistindo. Na oportunidade Rosangela também comenta ser interessante à idéia do Cortejo cultural, pois o FPC deve apresentar soluções para os problemas. Marcelo Seixas argumenta que não se pode perder a oportunidade de fazer indicação á vaga do Conselho de Cultura, fala ainda que o Conselho esteja respeitando este colegiado ao creditar que o FPC faça uma lista com nomes para que ocupe a vaga no Conselho. Marcelo também discordou da proposição do Thiago pela indicação de apenas um nome, pois acredita que isso seria um desrespeito aos entes que deram a oportunidade ao FPC, ele aproveita para comentar a respeito da cobrança que deve ser feita ao indicado representante do FPC dentro do Conselho de Cultura. Thiago argumenta a respeito da indicação lista de nomes, que possivelmente pode ser influenciada por articulações políticas ate mesmo dentro do FPC-RR. E também defende que o colegiado pode ou não acatar a oferta de indicação da lista, por isso sugere a indicação de apenas um nome. Hudson comenta ser a favor da proposição feita pelo Thiago, mas discorda da questão de desrespeito levantada pelo Marcelo. Chacon também discorda da questão de desrespeito levantada pelo Marcelo e apóia a proposta do Thiago. Jefferson questiona o porquê da justificativa de indicar uma lista de cinco nomes e ainda passar pelo Conselho de Cultura para que sejam escolhidos três nomes. Marisa se manifesta a favor de fazer a indicação à vaga no Conselho, mas propõe uma lista com três nomes. As proposições são postas em votação: de primeira é colocada em votação se o FPC deve ou não fazer indicação a vaga no Conselho, por oito votos a quatro a maioria decidiu sim pela indicação, tendo uma abstenção. Posteriormente foi posta em votação como se daria essa indicação a ser feita pelo FPC: uma lista quíntuplo (proposta oficial) uma lista tríplice (proposta sugerida pela Marisa) ou a indicação de um único nome (proposta sugerida pelo Thiago). Por oito votos a cinco, a maioria decidiu pela proposta do Thiago. Logo depois a Flávia comenta que todos devem refletir sobre os critérios básicos para escolha do nome e que os possíveis candidatos estudem a forma estrutural do Conselho de Cultura. Márcio Sergino pede a palavra para comentar que sua atuação no FPC independe de seu trabalho na Unidade de Cultura e acompanha na medida do possível as atividades do FPC, fala inclusive, que trabalha na Unidade de Cultura entes mesmo do surgimento do FPC. Assim foram encaminhadas as deliberações do dia:
- Próxima reunião do FPC dia 23/02/2010 por comissões.
- Comissão para reivindicar as passagens junto à Secretaria de Educação para os delegados participarem da II Conferência Nacional de Cultura. (Chacon, Hudson, Silmara, Mônica e Claudir/entrar em contato com Marco Aurélio Porto).
- Comissão para organização do Cortejo Cultural previsto pra ocorrer dia 02/03/2010. Chacon e Hudson na coordenação, juntamente os demais nomes sugeridos na reunião anterior: Flávia, Hudson, Adriana, Vera, Marcelo Seixas e Jonathas.
Marisa se manifesta para fazer seu balanço a respeito das conferências de cultura, pois devido a sua viagem de férias logo após o termino do processo não teve tempo hábil para fazer suas considerações anteriormente. Ela analisa as conferencias como tendo fatores positivos e negativos. Destacou o trabalho de muitas pessoas que constavam no relatório final das conferencias e toda mobilização nos municípios. Mas criticou principalmente os trabalhos desenvolvidos na Conferencia Estadual de Cultura, pois ela argumenta que não foram democráticas algumas decisões tomadas durante a conferência. Criticou também a forma pela qual foram separados os municípios e os métodos que os seguimentos utilizaram para escolha de delegados, além de argumentar que foram eleitos delegados para Conferência Nacional sem ter sido delegado da Conferência Municipal, ainda de acordo com ela, foi danoso a politicagem praticada na conferência Estadual através de distribuição das camisetas vermelhas aos representantes dos municípios e conseguentemente a manipulação no resultado da eleição para delegado. Com relação à eleição dos delegados ela relata que foram eleitos delegados sem esclarecimento quanto ao Texto Base (porque não houve um critério mais apurado da mesa) e que havia um delegado que estava votando, mas que não foi eleito delegado nem suplente durante a conferência de seu município, em que estive presente como moderadora. Jefferson Moraes comenta nesse sentido que realmente algumas decisões tomadas na Conferência Estadual foram negativas. Carla Gisele complementou a análise da Marisa, comentando que no processo de eleição dos delegados para a II Conferência Nacional de Cultura, algumas pessoas que participaram ativamente de todo o processo de organização, mobilização e execução das Conferências Municipais e da Conferência Estadual de Cultura, atuando como Moderadores e/ou integrando Comissões (Comissão Organizadora; Comitê Executivo da Conferência) acabaram ficando de fora. Citou como exemplo três nomes: ela própria, Marisa Bezerra e Márcio Sergino. Concluiu seu argumento dizendo que cada uma das pessoas citadas na exemplificação, teve suas razões particulares para não se candidatar, que provavelmente foram diferentes em cada caso, mas é notável que o Fórum Permanente de Cultura de Roraima poderia ter eleito mais delegados, saindo fortalecido de todo o processo e tendo, como consequências, maior representatividade na II CNC e maior reconhecimento do trabalho realizado pelo grupo. Ainda nesse sentido Marcelo Seixas, também, demonstrou sua compreensão favorável à análise de Marisa, ele argumenta que o processo das conferências deve ser o mais transparente possível e também levar em consideração as pessoas que fazem parte desse processo na tomada de decisões para que não ocorra desentendimentos e possivelmente danos ao processo. Para finalizar a reunião Rosangela comenta a importância de se questionar e detectar os erros do processo de realização das Conferências para futuramente solucionar os problemas.
Sem mais para o momento.
Estiveram presentes na reunião do FPC-RR:
01 – Claudir Cruz
02 – Afonso Rodrigues.
03 – Jonathas Machado
04 – Marisa Bezerra.
05 – Marcelo Seixas.
06 – Rosangela Duarte.
07 – Elena Fioretti
08 – Hudson Romério
09 – Thiago Bríglia.
10 – Flávia Bezerra.
11 – Márcio Sergino.
12 – Nonato Chacon.
13 – Silmara Costa.
14 – Carla Gisele.
15 – Jefferson Moraes.
Boa Vista – RR, 08 de fevereiro de 2010.
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